O AbrilAbril publicou hoje um artigo com as minhas notas críticas sobre Sicília! (Sicilia!, 1998). “Sicília!: O Lugar das Coisas Antigas e Esquecidas” está disponível aqui.
Film-Philosophy 2023
The next Film-Philosophy Conference will take place in Espinho, Portugal (1 to 3 July 2024). It will be held in partnership with the FEST Film Festival and organised with colleagues from the University of British Columbia, the Instituto de Filosofia da Nova (Universidade Nova de Lisboa), and the Universidade de Coimbra. The keynote speakers are: Catherine Constable (University of Warwick), João Mário Grilo (Universidade Nova de Lisboa), and Homay King (Bryn Mawr College). More information here.
A Tocha Invisível
O jornal Avante! de hoje traz um artigo com as minhas notas críticas sobre Os Carrascos Também Morrem (Hangmen Also Die!, 1943. “A Tocha Invisível” está disponível aqui.
Os 100 Melhores Planos do Cinema
Já está à venda o volume Os 100 Melhores Planos do Cinema: 100 Autores, 100 Planos, coordenado pelo Nelson Araújo e publicado pelas Edições 70. No meio de contribuições tão variadas, o meu texto analisa um plano de Foge (Get Out, 2017), dirigido por Jordan Peele, que explora visualmente duas mãos discordantes.
Brecht no Cinema: Os Carrascos Também Morrem
O ciclo Brecht no Cinema tem trazido à Tabacaria da OMT em Coimbra uma série de filmes que exploram o trabalho e a vida de Bertolt Brecht, organizado em parceria com o Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas da Universidade de Coimbra. No dia 7, às 18h30, será a vez de Os Carrascos Também Morrem (Hangmen Also Die!, 1943), dirigido por Fritz Lang e escrito por John Wexley a partir de uma estória de Lang e Brecht, com apresentação minha. O documentário curto Zeitprobleme: wie der Arbeiter wohnt (1930), realizado por Slatan Dudow, completa a sessão.
O 25 de Abril Através do Cinema
Inscrições abertas até 24 de novembroapara o curso livre "O 25 de Abril Através do Cinema" na Universidade de Lisboa. Coordenação: Mariana Liz. Docentes: Ana Bela Morais, Mariana Liz, Paulo Cunha, Sérgio Dias Branco. A formação decorrerá online a partir de janeiro, com uma sessão presencial em Lisboa, Coimbra ou Porto em março. O objetivo é dotar professores, formadores e outros profissionais da educação e/ou do cinema das ferramentas necessárias para o ensino e discussão de filmes relacionados com o Estado Novo, o passado colonial de Portugal e a Revolução de 1974. Informações aqui.
Semana Marxista: Passámos por Cá
À semelhança do ano passado, o Clube Marxista da Universidade de Aveiro realizará mais uma Semana Marxista, contemplando dois momentos. Um deles será a projeção do filme Passámos por Cá (Sorry We Missed You, 2019) de Ken Loach, com apresentação minha e debate a sair no dia 8 de Novembro, às 17h, no Auditório do Complexo das Ciências de Comunicação e Imagem do Departamento de Comunicação e Arte.
Aesthetic Authenticity in Cinema
O lançamento do livro Aesthetic Authenticity in Cinema, editado por Filipe Martins e publicado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, incluirá uma mesa-redonda com a presença de alguns dos autores para uma discussão informal aberta à participação do público no bar do Batalha Centro de Cinema, no dia 20 de Outubro, às 15h.
Participaram no livro: Christa Blümlinger (Universidade Sorbonne Nouvelle), David LaRocca (Universidade Cornell), Fernando José Pereira (Universidade do Porto), Filipe Martins (Instituto Politécnico do Porto), Humberto Martins (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), Maria Augusta Babo (Universidade Nova de Lisboa), Paula Rabinowitz, Peter Freund (Saint Mary's College), Sérgio Dias Branco (Universidade de Coimbra), e Susana Nascimento Duarte (Instituto Politécnico de Leiria). O meu capítulo tem o título “Genuine Poetics: Expressive Authenticity in Film”.
Mais informações aqui.
Destruição, Reconstrução
O jornal Avante! de hoje contém um artigo com as minhas notas críticas sobre Oppenheimer (2023). “Destruição, Reconstrução” está disponível aqui.
Seminários “Ciências Humanas: Representações do Território e Arte”
A proposta do evento parte da perspectiva de que ciência e arte são construções humanas que possibilitam às pessoas interagirem com o mundo, representá-lo, senti-lo. Entre contradições e possibilidades inerentes a esse encontro, que perpassam desde proposições teóricas até afetos, cabe questionar quais são os caminhos possíveis para produzir tais aproximações. Assim, o presente evento está orientado em torno dos seguintes questionamentos: De que modo a arte pode estar presente nas investigações acadêmicas das Ciências Humanas? Quais são as principais referências teóricas e proposições metodológicas que podem orientar tais diálogos? Quais são as possibilidades e os limites inerentes a essa aproximação? Como utilizar as representações audiovisuais e literárias nas ciências sem tirar o “brilho” da experiência com as obras?
Com essas provocações iniciais, o evento está organizado em três mesas redondas:
17 de outubro de 2023 (14 horas, Brasil / 18 horas, Portugal)
Mesa 1 – Ciências Humanas, representações e arte: possibilidades e aproximações
- Marcos A. Torres (Universidade Federal do Paraná, Brasil)
- João L. Fernandes (Universidade de Coimbra, Portugal)
18 de outubro de 2023 (14 horas, Brasil / 18 horas, Portugal)
Mesa 2 – Representações audiovisuais que ajudam a desvelar o mundo: teorias, abordagens e potencialidades à investigação em Ciências Humanas
- Sérgio Dias Branco (Universidade de Coimbra, Portugal)
- Karina E. Fioravante (Brasil)
19 de outubro de 2023 (14 horas, Brasil / 18 horas, Portugal)
Mesa 3 – O texto literário e as práticas sociais: leituras e apreciações
- Fátima Velez de Castro (Universidade de Coimbra, Portugal)
- Tatiana Moreira (Instituto Federal do Espírito Santo, Brasil)
O evento é gratuito e com certificação.
Um Marceneiro Exige os Seus Direitos (II)
Saiu hoje a segunda parte da minha análise crítica de Eu, Daniel Blake (I, Daniel Blake, 2016) para o AbrilAbril. “Um Marceneiro Exige os Seus Direitos (II)” pode ser lido aqui.
Retrospectiva Straub-Huillet
A Casa do Cinema Manoel de Oliveira no Porto apresenta a primeira exposição dedicada a Jean-Marie Straub (1933-2022) e Danièle Huillet (1936-2006) em Portugal e também uma retrospectiva integral da sua obra, entre 24 de Setembro de 2023 e 28 de Janeiro de 2024. É um grande acontecimento. No contexto da retrospectiva, fui convidado para apresentar uma sessão com três filmes no dia 12 de Novembro: Sicília! (Sicilia!, 1998), O Viajante (Il viandante (Le chemineau), 2001) e O Amolador (Le rémouleur, 2001). Mais informação aqui.
Valorizar a Riqueza do Cinema Português
Great Yarmouth: Provisional Figures.
O meu artigo sobre o CineAvante! 2023 está disponível aqui.
A Guerra Vista por Rossellini
O jornal Avante! de hoje contém um artigo com as minhas notas críticas sobre a trilogia da guerra: Roma, Cidade Aberta (Roma, città aperta, 1945), Libertação (Paisà, 1946), e Alemanha, Ano Zero (Germania anno zero, 1948). “A Guerra Vista por Rossellini” está disponível aqui.
Encontro sobre Senhora da Serra
Começam hoje os Encontros Cinematográficos 2023 no Fundão. Como se pode ler sítio electrónico: “Este Seminário Internacional de Cinema, já na 13ª edição, volta a afirmar-se como um ponto de encontro entre diversos autores e a comunidade, contemplando projeções de filmes na Moagem e ao ar livre, debates, apresentações, concertos, lançamentos de livros e até caminhadas na Serra da Gardunha.”
Amanhã participarei num encontro sobre a cópia de montagem do filme Senhora da Serra de João Dias, uma obra de forte cunho teológico-político. Além de mim, a mesa-redonda contará com o realizador, David Caetano, Isaura Reis, com moderação de Bruno Ramos. À noite passa a cópia restaurada do sublime Benilde ou a Virgem-Mãe (1975) de Manoel de Oliveira, segundo painel da chamada “tetralogia dos amores frustrados”, com apresentação de João Dias.
Revolution and (Post) War, 1917-1922
It’s coming out on 3 August, but I just got my hard copy. Revolution and (Post) War, 1917-1922: Spring and Autumn in Europe and the World is published by Routledge and edited by two fellow researchers at the University of Coimbra, Clara Isabel Melo Serrano and Sérgio Neto, to whom I’m deeply grateful. The title of my contribution to the volume is “The Most Important of the Arts: The October Revolution and Film Production”. More information here.
O Cinema Segundo Francisco
Na próxima sexta-feira, dia 28, participarei numa mesa-redonda sobre o ciclo inspirado pelas afinidades cinematográficas do Papa Francisco, na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e em parceria com a Jornada Mundial da Juventude. Calhou-me falar sobre “As Crianças Olham para Nós” (I bambini ci guardano, 1943), obra-prima do neo-realismo italiano dirigida por Vittorio De Sica, e estarei com Maria do Rosário Lupi Bello, Simão Lucas Pires, Manuel Fúria, e Victor Gonçalves, numa conversa moderada por Luís Mendonça. Às 18h30 será projectado o filme Esposos perante Deus (I Promessi Sposi, 1941), com troca de ideias a seguir.
Perante o Teu Rosto
Será um enorme prazer apresentar hoje o belíssimo Perante o Teu Rosto (Dangsin-eolgul-apeseo, 2021) de Hong Sang-soo na Casa do Cinema de Coimbra, às 21h30. A sessão integra a Mostra de Cinema Asiático, organizada pelo Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra e pelo Fila K Cineclube.
Um Marceneiro Exige os Seus Direitos (I)
Foi hoje publicado a primeira parte de uma análise crítica de Eu, Daniel Blake (I, Daniel Blake, 2016), que escrevi para o AbrilAbril. “Um Marceneiro Exige os Seus Direitos (I)” pode ser lido aqui.
Mostra de Cinema Asiático 2023
Dia 19 de Julho lá estarei para falar sobre o belo filme do coreano Hong Sang-soo. Fica o convite antecipado, mas façam o favor de não perder qualquer uma das sessões desta Mostra de Cinema Asiático, organizada pelo ICUC - Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra e pelo Fila K Cineclube na Casa do Cinema de Coimbra.
Saramago: Cinema e Literatura
Em Novembro do ano passado, tive o prazer de participar numa sessão de formação de professores do Plano Nacional de Cinema em torno de José e Pilar de Miguel Gonçalves Mendes. Contou com uma comunicação inicial minha, “Saramago e o Cinema”, seguida de uma conversa com o realizador moderada por mim. Está disponível aqui para visionamento. Mais uma vez, obrigado à Elsa Mendes pelo convite. O vídeo da sessão está dispónível para visionamento aqui.
Olhares | Estudos Artísticos
Artes Performativas e Intimidade, coordenado por José Eduardo Silva, Filomena Louro, Teresa Mora, e Tiago Porteiro (Universidade do Minho), é o primeiro livro da Colecção Olhares | Estudos Artísticos, publicada pela Imprensa da Universidade de Coimbra. Está disponível em acesso aberto aqui.
Como se pode ver olhando para a coordenação científico-editorial da colecção, trata-se de um projecto no qual colaboram investigadoras e investigadores de três centros/grupos de investigação: o CEIS20 - Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra (Grupo 4: Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais, pelo qual estou nesta função coordenadora que partilho com a Ana Rito, o Fernando Matos Oliveira, e o José Oliveira Martins), CEHUM - Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (Grupo de Investigação em Estudos Artísticos), e ICNOVA - Instituto de Comunicação da Universidade Nova de Lisboa (Grupo de Investigação Performance e Cognição).
Encontros Cinematográficos 2023
Serei um dos convidados da edição deste ano dos Encontros Cinematográficos no Fundão. Agradecido, partilho o programa completo disponível aqui.
Building Cars and Destroying Men
The Class Cultures: Working-Class Studies Association 2023 Symposium, organized by the Working-Class Studies Association and the History Department of the University of Illinois in Chicago as well as the United Faculty Union of this higher education institution, starts this week. It’s a hybrid event and I’m participating online on Friday, the 16th, as part of a panel on music, film, and theater. My paper is entitled “Building Cars and Destroying Men: Working Class Representation as Christian Allegory in Blue Collar (1978).” Here’s the outline:
“The company builds cars and destroys men” was the promotional tagline of one of the posters for Blue Collar (1978). Shot in Detroit and Kalamazoo, Michigan, the film stars Richard Pryor, Harvey Keitel, and Yaphet Kotto playing three Detroit auto workers in financial despair who break into and rob the offices of their own union. Blue Collar critically examines union practices in the automotive industry and the daily life of the working class in the Rust Belt. It marked the directorial debut of Paul Schrader after he had written screenplays for Sydney Pollack, Brian De Palma, John Flynn, and most notably Martin Scorsese in Taxi Driver (1976). The collaboration with Scorsese continued in other films with religious references and themes such as Raging Bull (1980). The spiritual cinema that Schrader studied in his book Transcendental Style in Film: Ozu, Bresson, Dreyer, originally published in 1972 and reissued in a new edition in 2018, has often been the analytical focus of his film work. Yet, despite its acclamation, Blue Collar, co-written with his brother Leonard Schrader, has been seen as an outlier, a social-realist drama supposedly more difficult to articulate with the Christian perspective present in the director and screenwriter’s other output. This paper argues that the film’s political narrative fleshes out the Catholic iconography seen in the Polish-American family home of Jerry Bartowski (Keitel) and can be read as a Christian allegory about class disparities (James 5:1-4) and division (Matt. 12:25).
Uma Nova Justiça
A saída do jornal Avante! foi antecipada para hoje porque amanhã é feriado do Corpo de Deus. O número desta semana traz um texto meu sobre o filme Veredas (1978), “fabricado por” João César Monteiro, com o título “Uma Nova Justiça.” Está disponível aqui.
Jordan Peele, Autor Negro
Começa hoje o XII Congresso Internacional da AIM. Vou moderar um dos primeiros painéis, às 11h30, o primeiro do Grupo de Trabalho Cinema e Materialidades, cuja coordenação partilho com a Cucinotta Caterina e o Alfonso Palazón (Universidade Rey Juan Carlos). Contará com comunicações de Rita Cassitas (Universidade Tuiuti do Paraná) e Mirian Tavares (Universidade do Algarve), Monica Klemz (Universidade Federal Fluminense), e Elianne Ivo Barroso (Universidade Federal Fluminense).
No sábado, dia 2, apresento a minha comunicação ao fim da manhã no segundo painel do nosso Grupo de Trabalho. Tem o título “Jordan Peele, Autor Negro: Foge (2017), da Página ao Ecrã” e o seguinte resumo:
Esta comunicação pretende investigar Foge (Get Out, 2017), escrito e realizado por Jordan Peele, focando-se no processo de produção do filme da escrita do argumento à finalização da obra para o ecrã. A persecução deste objectivo implica uma análise do guião completo e anotado, publicado dois anos depois da estreia de Foge em sala, comparando-o com o filme. Um aspecto fundamental deste estudo passa pela dissecação do estilo fílmico meticuloso e complexo de Peele. Tal requer considerar o cineasta como autor de cinema, como argumentista e realizador que assume uma perspectiva negra. Peele surgiu no contexto da afirmação de artistas negros no cinema de terror americano. Foi aclamado como autor pela crítica de cinema na Europa, em publicações como a revista Cahiérs du cinema. Foi reconhecido pela indústria americana através das nomeações para os Óscares da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para o melhor argumento original, que ganhou, e a melhor realização. Quando dirigiu Foge, Peele era conhecido principalmente devido à série televisiva de comédia Key & Peele (2012-2015). O filme mantém elementos cómicos, sem deixar de ser um projecto de baixo orçamento da Blumbouse Productions, companhia especializada em cinema de terror. O comentário social que esta obra constrói baseia-se na sátira e na sua ligação ao afro-pessimismo, uma abordagem crítica que expõe e investiga os efeitos contínuos do racismo, do colonialismo e dos processos históricos de escravatura nos EUA.
Religion and the Working Class in Film:
“Buddhist Spirituality and Disadvantaged Social Strata in the Films of Pema Tseden” by Zhentao Sun
A new article for the special issue “Religion and the Working Class in Film”, which I’ve edited for the journal RELIGIONS, is now available: “Buddhist Spirituality and Disadvantaged Social Strata in the Films of Pema Tseden” by Xiaotong Wang (Southeast University and Anhui University of Finance & Economics, China).
Mostra de Cinema Português de Tema Medieval
No dia 18 deste mês participarei com muito gosto nesta mostra de cinema português de tema medieval. É um evento que corresponde a uma entusiasmante colaboração entre diversas áreas de estudo e conhecimento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra: história de arte, história medieval, e estudos fílmicos. Muito obrigado à Joana Antunes pelo convite.
Imaginação Emancipadora
O jornal “Avante!” saído hoje inclui um texto meu sobre o palavrosamente belo filme de Sarah Polley, A Voz das Mulheres (Women Talking, 2022). “Imaginação Emancipadora” está disponível aqui.
Dossiê “Autoria no Documentário” na Esferas
Já saiu o n.º 26, v. 1, da revista Esferas, com o dossiê “Autoria no documentário”, editado por mim e pela Luísa Neves Soares. Além dos 13 artigos que compõem o dossiê, de investigadores como Iván Villarmea Álvarez, a publicação inclui um texto de apresentação “Autoria no documentário: um panorama contemporâneo” escrito por mim e pela Luísa e uma contribuição dela para a secção Visualidades (“Penumbra e pó”). Um dos artigos é assinado pela Júlia Vilhena Rodrigues e por mim (“O filme-ensaio: história e teoria”). Está tudo disponível aqui.
X + O Quarto Perdido do MOTEL X
Na próxima quarta-feira, 12 de Abril, às 18:00, a Casa do Cinema de Coimbra acolhe a apresentação do livro O Quarto Perdido do MOTEL X - Os Filmes do Terror Português (1911-2006), com João Monteiro (MOTEL X) e Margarida Coelho (LIPA), seguida de uma sessão especial com o filme X (2022) de Ti West.
A Transcendência do Ecrã #11
O ciclo de 12 seminários com o título “A Transcendência do Ecrã” procura investigar expressões do religioso no cinema português, abordando revisitações cristãs, traçando itinerários de leitura, e tateando fronteiras incertas. Os seminários são coordenados por Maria do Rosário Lupi Bello (UAb/CECC-UCP) e Sérgio Dias Branco (UC/CEIS20).
Os pedidos de inscrição devem ser dirigidos para:sdiasbranco@fl.uc.pt
Mais informação sobre o projecto FID: Film and Interreligious Dialogue aqui.
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A Transcendência do Ecrã: #1 · #2 · #3 · #4 · #5 · #6 · #7 · #8 · #9 · #10
Film Criticism Forum: “Spirituality in Cinema”
Next week, I’ll be in Jeddah, Saudi Arabia, to participate in the Film Criticism Forum on the topic of spirituality in cinema. The title of my talk is “Multifaith Cinema and Interreligious Dialogue” and my fellow panelists are Naminata Diabate (Cornell University), Syed Haider (University of East Anglia), and the artist Ruba Al-Sweel. I’m grateful to curator Livia Alexander for this invitation and opportunity to speak about topics that have been the focus of my research for quite some time. The event is a very small part of the larger Islamic Art Biennale that began in January 23 and ends in April 23.
Dia Internacional da Mulher 2023
Hoje, Dia Internacional da Mulher, às 21h15, o Centro de Artes e Espectáculo mostra o filme português A Costa dos Murmúrios (2004), realizado por Margarida Cardoso, numa sessão de cinema gratuita. O filme foi uma proposta minha em resposta ao convite que o Grupo Unitário de Mulheres da Figueira da Foz me tem dirigido todos os anos. Farei uma introdução. Depois da projecção segue-se uma conversa.
Resistance and Resilience
It’s been more than two years since the beginning of the writing, submission, and revision process of my article about the historical basis for the film The Nothing Factory (A Fábrica de Nada, 2017): “Resistance and Resilience: The Nothing Factory and the Workers’ Self-Management of Fateleva”. It was all worth it. I’m very grateful to the editors of this special issue of the International Labor and Working-Class History on “Workers and Obsolescence”, Lori Flores (Stony Brook University) and Aaron Benanav (Humboldt University of Berlin), for their encouragement — especially Lori, who worked closely with me. Thank you also to Cambridge University Press for the impeccable editorial support. The work is available here.
Um Manifesto em Celulóide
Hoje o jornal “Avante!” publica um texto meu sobre O Homem da Câmara de Filmar (Liudyna z Kinoaparatom/Chelovek s kino-apparatom, 1929) de Dziga Vertov. “Um Manifesto em Celulóide” está disponível aqui.
A Transcendência do Ecrã #10
O ciclo de 12 seminários com o título “A Transcendência do Ecrã” procura investigar expressões do religioso no cinema português, abordando revisitações cristãs, traçando itinerários de leitura, e tateando fronteiras incertas. Os seminários são coordenados por Maria do Rosário Lupi Bello (UAb/CECC-UCP) e Sérgio Dias Branco (UC/CEIS20).
Os pedidos de inscrição devem ser dirigidos para:sdiasbranco@fl.uc.pt
Mais informação sobre o projecto FID: Film and Interreligious Dialogue aqui.
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Nos 125 anos de Serguei Eisenstein
Para assinalar o aniversário de Serguei Eisenstein, as Edições «Avante!» vão ter disponíveis, até ao próximo dia 25 de Janeiro, o livro Dez Dias que Abalaram o Mundo de John Reed, o DVD do filme Outubro (Oktyabr, 1928) e o meu livro O Trabalho das Imagens Estudo Sobre Cinema e Marxismo (que inclui algumas páginas sobre a obra de Eisenstein e Grigori Aleksandrov) por apenas 15,00€. Aproveitem aqui!
Todos Estes Sofrimentos
O congresso Pensar o Século XX. Olhares do Século Vinte e Um, organizado pelo CEIS20, vai decorrer entre os próximos dias 1 e 3 de Fevereiro na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Procura situar-se nos debates contemporâneos sobre a história, memória e herança do século XX, contribuindo para a diversificação e complexificação das suas narrativas e representações. A comunicação que vou apresentar no primeiro dia do encontro tem o título “‘Todos Estes Sofrimentos’: Colonialismo e Dor em Cavalo Dinheiro (2014)” e o seguinte resumo:
No centro de Cavalo Dinheiro (2014) de Pedro Costa está o imigrante cabo-verdiano Ventura e as memórias do tempo colonial e do processo revolucionário iniciado no 25 de Abril de 1974 que o assombram. Ventura tinha aparecido pela primeira vez no cinema de Costa em Juventude em Marcha (2006), na curta-metragem O Nosso Homem (2010), e em segmentos de três filmes colectivos: “The Rabbit Hunters” em Memories (2007), “Tarrafal” em O Estado do Mundo (2007), e “Sweet Exorcist” em Centro Histórico (2012). Seguindo este percurso cinematográfico, Cavalo Dinheiro aparece como um ponto para o qual convergem todas estas obras num presente no qual o reconhecimento da história da opressão colonial passa pela presença e pelo discurso dos colonizados, dos racializados, dos subordinados. Esta comunicação analisa a forma como o colonialismo é abordado através de retratos comoventes de luto em Cavalo Dinheiro, desvendando uma ligação indelével entre a violência colonial e a dor da perda.Mais informações aqui.A peça central do filme é uma sequência muito longa que merece uma análise detalhada. Passa-se dentro de um elevador do hospital onde Ventura está internado. Ao concentrar-se nos efeitos actuais do colonialismo, nas suas ramificações históricas, Cavalo Dinheiro inscreve-se no projeto crítico do afro-pessimismo, com raízes nos contributos de Frantz Fanon. O elevador torna-se numa câmara de ressonância da história vivida, pois Ventura partilha esse espaço fechado com uma estátua viva de um soldado de Abril e duas vozes fora de campo, uma de um adulto e outra de uma criança. As camadas sonoras nesta cena são tão densas e complexas quanto as camadas visuais ao longo do filme, marcadas pela espectralidade. Num ensaio sobre o filme, o filósofo francês Jacques Rancière menciona “[u]m barulho do tempo que é, ele próprio, múltiplo. Há o barulho das vozes e dos passos de alguns indivíduos; há a história das suas vidas que eles contam, revivem ou reinventam; há o rumor da História com a qual a vida deles se misturou: a colonização e a descolonização, os cânticos da Revolução dos Cravos e os da jovem república cabo-verdiana.” Perto do fim da sequência, o soldado está de pé e Ventura está no chão a dizer que está atento, virando depois a cabeça consoante o que está a ouvir. A voz do adulto que vem de outro lugar e de outro tempo, mas que para Ventura está com ele naquele espaço e naquele tempo, condensa muitas das histórias de diferentes personagens que o filme vai tecendo, e sublinha a dificuldade em lidar com o passado assim como a necessidade de o fazer para o futuro. Esta voz diz pausadamente: “Aqui está fechada a história da vida jovem. E da vida que virá. E de tudo o que virá daqui para a frente. Fica à minha beira, o tempo passará depressa. Virá um dia em que aceitaremos todos estes sofrimentos.”
A Transcendência do Ecrã #9
O ciclo de 12 seminários com o título “A Transcendência do Ecrã” procura investigar expressões do religioso no cinema português, abordando revisitações cristãs, traçando itinerários de leitura, e tateando fronteiras incertas. Os seminários são coordenados por Maria do Rosário Lupi Bello (UAb/CECC-UCP) e Sérgio Dias Branco (UC/CEIS20).
Os pedidos de inscrição devem ser dirigidos para:sdiasbranco@fl.uc.pt
Mais informação sobre o projecto FID: Film and Interreligious Dialogue aqui.
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