Bernardo Bertolucci (1941-2018)

27.11.2018


1900 (Novecento, 1976).

Nicolas Roeg (1928-2018)

24.11.2018


Aquele Inverno em Veneza (Don’t Look Now, 1973).

MasterSessions CCP 2018

24.11.2018

A edição dos Caminhos do Cinema Português deste ano inclui três MasterSessions. Estas sessões são uma co-organização com o LIPA - Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas, com moderação minha.

A 26 de Novembro, segunda-feira, o tema é “A Representação da Crise no Cinema Português nos Festivais de Cinema Europeus”, com a participação de Filipa Reis (Uma Pedra no Sapato), Paulo Cunha (UBI), e Saúl Rafael (NOS Lusomundo Audiovisuais).

Dois dias depois, a 28 de Novembro, discutem-se “Novas Propostas Formais no Cinema Contemporâneo”, com Alexandre Oliveira (Ar de Filmes), Ana Isabel Soares (UAlg), e Fausto Cruchinho (UC).

A última sessão é a 30 de Novembro, sexta-feira, dedicada ao tópico “O Valor de uma Marca do/no Cinema Português”, com João Gomes de Almeida, Jorge Pelicano, e Luis Filipe Menezes (UC).

Todos os encontros começam às 18h. Informações detalhadas aqui.

The Class of Images

13.11.2018


Salt of the Earth (1954).

The international conference Politics and Image, organized by the Institute of Philosophical Studies, is taking place this week between the 15 and 17th of November at the University of Coimbra. More information on this page.

Here is the abstract for my paper, “The Class of Images: Sketch for a Research Project”:

The concept of class has been progressively erased in contemporary discussions around art — and other topics. The explanatory power of this economic and social category, as articulated by Karl Marx, has been annulled precisely at a time when the contradictions of late capitalism are growing, composing an ideological background that creates conditions for the perpetuation of this system. From a Marxist point of view, class is neither a product of Marx’s invention nor of anyone who thinks with him, but reflects existing social relations and the dynamics of everyday life. By isolating art production from historical processes, by privileging the inner workings of languages, by favoring an aestheticist approach to art, postmodernist cultural theory has relinquished critical knowledge about art as a phenomenon irremediably pertaining to the social fabric. If in this theoretical framework, cultural differences replaced class antagonisms as the driving force of society, then one must ask how these differences emerge and operate, what determines them and what do they produce, thus recognizing the fundamental importance of their material basis. To think critically about art to its foundations is to re-materialize it as a production process instead of analyzing works of art in an idealist manner. The same may be said about religion. In order to tackle these matters, I will focus on film images understood as material, creative, and symbolic productions, and in the way they evoke class antinomies, expose class marks, and use Christian concepts and imagery in the portrait of working-class life in American cinema.

Terceiro Andar

12.11.2018


Terceiro Andar.

O Teatro Académico de Gil Vicente mostra hoje à noite o documentário Terceiro Andar (2016), realizado por Luciana Fina. A sessão integra-se na programação do Linha de Fuga – Laboratório e Festival de Artes Performativas. Participarei numa conversa pós-filme com a realizadora e José Maçãs de Carvalho (Colégio das Artes - Universidade de Coimbra). Mais informação aqui.

Sessões do Carvão — O Cinema Falado:
Colo (2017) / Mariana Liz

07.11.2018

“A Cultura É Política”

04.11.2018


La noire de... (1966).

O próximo Seminário Permanente (CEIS20) é sobre cinema e pós-colonialismo, com uma apresentação da Michelle Sales (UFRJ) e uma minha. A minha parte tem o título “‘A Cultura É Política’: O Cinema de Ousmane Sembène na África Pós-Colonial” e o seguinte resumo:

Ousmane Sembène (1923-2007), cineasta e escritor senegalês, é uma das figuras mais marcantes do cinema africano. A sua obra surgiu no rescaldo da libertação nacional do Senegal do poder colonial francês e procurou analisar criticamente as contradições do presente desvendando linhas de continuidade e quebra com o passado da África pré-colonial e colonial. Tratava-se, assim, de refletir por meios artísticos sobre a complexa história de África e dos seus povos e comunidades. Sembène deu particular atenção à persistência da ideologia colonialista e imperialista para além do período colonial. Contextualizando e percorrendo os seus filmes, em articulação com o seu discurso em entrevistas e palestras, sobressai a ideia de que a cultura (da qual a arte é uma parte) não pode ser abstraída das suas raízes históricas e da consciência humana que a produz e por ela é produzida.

Uma Mulher Sefardita Face à Lei Judaica

03.11.2018


Gett: O Processo de Viviane Amsalem.

Participo na próxima segunda-feira num encontro científico com o título Do Discurso e da Cultura na Diáspora Sefardita Portuguesa, organizado pela minha colega Anabela Fernandes no âmbito das comemorações dos 20 anos do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra. Resumi assim o meu contributo para a mesa-redonda que decorrerá de manhã:

Gett: O Processo de Viviane Amsalem (Gett, 2014) é um filme realizado por Ronit Elkabetz e Shlomi Elkabetz sobre uma mulher sefardita que procura divorciar-se do marido depois de mais de 20 anos num casamento infeliz. Ela apela à compaixão dele para obter o documento de que necessita, mas como ele não acede ao pedido o caso tem de ser decidido num tribunal religioso. A palavra que dá título à obra, gett, designa o documento de divórcio que, segundo a lei judaica, deve ser apresentado pelo marido à sua esposa para levar a efeito um divórcio entre ele e ela. Apresentarei um conjunto de comentários sobre este filme que teve honras de estreia no Festival de Cinema de Cannes, salientando o modo como equaciona a emancipação feminina no interior da comunidade judaica. A realizadora e atriz Ronit Elkabetz, que interpreta a protagonista Viviane, foi distinguida com o prémio da Federação Sefardita Americana para as artes.

Informações detalhadas sobre este evento aqui.

Cinema e Pós-Colonialismo

02.11.2018

Resistencias de los pueblos indígenas frente a los extractivismos

02.11.2018


Uma iniciativa sobre as realidades dos povos indígenas no Panamá e na Colômbia, co-organizada pelo LIPA - Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas. “Resistencias de los pueblos indígenas frente a los extractivismos, Panamá y Colombia” contará com intervenções de Begoña Dorronsoro (CES-UC) e Cebaldo de León Inawinapi (CETRAD-UTAD). Mais informações aqui.

O Regresso das Sessões do Carvão

01.11.2018

A Rádio Universidade de Coimbra falou comigo a propósito do regresso das Sessões do Carvão, como Sessões do Carvão — O Cinema Falado. A entrevista pode ser ouvida aqui.