O Grande Gatsby (The Great Gatsby, 1974).
Este filme será mostrado amanhã nas Sessões do Carvão, às 21h30.
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“Jack Clayton: Um Realismo Assombrado”: (1) · (2) · (3) · (4) · (5)
Sérgio Dias Branco
Apresento hoje no Instituto de Filosofia da NOVA (IFILNOVA), às 18h, um seminário integrado no Seminário Permanente - Grupo de Investigação sobre Cinema & Filosofia, “Inter‐sessões / Intercessões / Intercepções” e organizado no âmbito do Laboratório de Estética e Filosofia das Práticas Artísticas (AELab). Esta sessão de estudo tem como objectos o filme Eu Vos Saúdo, Maria (“Je vous salue, Marie”, 1984), realizado por Jean-Luc Godard e um ensaio do filósofo Stanley Cavell, “Prénom: Marie”, publicado em 1993. Dei-lhe o título “Pensar Politicamente, Religiosamente, Cinematograficamente”. Mais informações aqui.
This study day is an occasion for all the members of the working group on cinema and philosophy (AELab - Laboratory of Aesthetics and Philosophy of Artistic Practices) of NOVA Institute of Philosophy (IFILNOVA) to present their ongoing individual research projects. Each member will present an outline of his or her current research, as well as the filmic corpus, conceptual framework and problematic field he or she is interested in, for 15-20 minutes. The associated doctoral students are free to contribute with a presentation of their doctoral project.
10am-11:30am: Bodily Expressions:
Diogo Nóbrega, “Figura, Corpo, Comunidade: Modos de Exposição do Humano no Plano da Experiência Cinematográfica” [“Figure, Body, Community: Modes of Exhibition of the Human on the Plane of Cinematic Experience”]
Patrícia Silveirinha Castello Branco, “O Háptico no Islão: Aniconismo, Geometria e Algoritmo” [“The Haptic in Islam: Aniconism, Geometry and Algorithm”]
Ilda Teresa de Castro, “O Vivo e o Filme e os Modos no Antropoceno” [“The Living and the Film and the Modes of the Anthropocene”]
11:45am-1:15pm: Film and Politics:
Susana Mouzinho, “Movimentos: Filmes do Grupo Dziga Vertov” [“Movements: Films of the Dziga Vertov Group”]
Stefanie Bauman, “Emancipating the Critical Potential of Film: Adorno/Kluge”
Giovanni Tusa, “‘Vergleich über ein Drittes’: Montage, Film, Praxis”
2:30pm-16pm: Rethinking Sound and Image:
Maile Colbert, “Wayback Sound Machine: Sound Through Time, Space, and Place”
Sérgio Dias Branco, “O Assombro da Imagem” [“The Haunting of Image”]
Maria Irene Aparício, “Cinema e Valor(es): Existências e Resistências que os Filmes (Não) nos Ensinam” [“Film and Value(s): Existences and Resistances that Films Do (Not) Teach Us”]
4:15pm-5:15pm: Around Deleuze:
Susana Viegas, “Arte e Vida no Documentário de Fabulação” [“Art and Life in Fabulated Documentary”]
Susana Nascimento Duarte, “Práticas Arqueológicas do Cinema” [“Archeological Practices of Film”]
Comento hoje o filme Outubro (Oktyabr, 1928), realizado por Sergei M. Eisenstein e Grigoriy Aleksandrov, na República Solar dos Kapangas em Coimbra. O filme será mostrado às 18h, ao qual se seguirá o meu comentário. O mais importante para mim será a conversa que se gerar com quem estiver presente em torno deste filme espantoso sobre a Revolução de Outubro. Agradeço o convite da Margarida Neves, minha ex-aluna, que aceitei sem hesitação.
Regresso à crítica de cinema no jornal Avante! com um artigo publicado hoje sobre A Fábrica de Nada (2017), realizado por Pedro Pinho. Chamei-lhe “A Fábrica de Tudo” e está disponível para ser lido aqui.
Twin Peaks: Os Últimos 7 Dias de Laura Palmer.
Amanhã, 16 de Outubro, comentarei o filme Twin Peaks: Os Últimos 7 Dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk with Me, 1992), realizado por David Lynch, às 21h45 na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. A sessão faz parte do programa Close-up, integrando a secção temática “Histórias do Cinema”. Este programa é o ponto alto da programação do Observatório de Cinema que decorre durante todo o ano. Agradeço ao Vitor Ribeiro o convite que me dirigiu e que aceitei com entusiasmo. Vale a pena conhecer em detalhe o extenso e valioso conjunto de sessões do Close-up aqui.
Comemora-se este ano os 100 anos da Revolução de Outubro. Nos próximos meses, participarei em diversas iniciativas sobre este acontecimento marcante nos planos social e político, mas também no campo das artes. Esta conferência organizada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) é a primeira. A minha comunicação terá o título “A Mais Importante das Artes: A Revolução de Outubro e a Produção Cinematográfica”. Eis o resumo:
O decreto de 27 de Agosto de 1919 de nacionalização da indústria do cinema na Rússia Soviética, assinado por V. I. Lénine como Presidente do Conselho dos Comissários do Povo, foi o primeiro passo num processo de profunda transformação na produção cinematográfica. Tal processo não foi linear nem rápido devido ao subdesenvolvimento industrial e artístico do cinema russo. Tornou-se ainda mais complexo com a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em Dezembro de 1922, porque a importância dada à preservação e desenvolvimento da cultura própria de cada república favoreceu o aparecimento de estruturas como a Vse-Ukrainske Foto Kino Upravlinnia na Ucrânia Soviética e a Goskinprom Gruzii na Geórgia Soviética. Em Fevereiro do mesmo ano, Lénine dizia a Anatóli Lunatcharski, responsável pelas matérias relativas à cultura no primeiro governo soviético, que ‘de todas as artes a mais importante para nós é o cinema’. O foco desta comunicação é o modo como esta ideia foi levada à prática.
Um Lugar na Alta Roda (Room at the Top, 1959).
Este filme será mostrado hoje nas Sessões do Carvão, às 21h30.
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“Jack Clayton: Um Realismo Assombrado”: (1)