Dia Aberto: Mestrados do DHEEAA

17.06.2019

Afroeuropeans

15.06.2019


Esta Residência Artística é organizada no âmbito do projeto de investigação “À margem do cinema português: estudo sobre o cinema afrodescendente produzido em Portugal” financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e conta com a participação dos artistas afro-europeus: Benjamin Abras, Silas Tiny, Sofia Rodrigues e Vanessa Fernandes. É coordenada pela investigadora e professora Michelle Sales (UFRJ/CEIS20) com assistência de Jorge Cabrera (CAUC), e conta com a minha participação (FLUC/CEIS20/LIPA), do Pedro Pousada (CAUC), do Fernando Matos Oliveira (FLUC/CEIS20/TAGV) e do artista André Feitosa (CAUC).

O programa visa proporcionar espaço criativo e de diálogo para artistas afro-europeus a fim de catalisar novos trabalhos, projetos em comum e formação de novas redes de trabalho e colaboração. Esta residência interessa-se pelo aprofundamento de questões políticas e identitárias que dizem respeito aos modos de pensar, sentir e existir afro-europeus em contextos urbanos violentos, pós-industriais e pós-coloniais em crise.

Esta iniciativa conta com o apoio do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra, do Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas (LIPA) da Universidade de Coimbra, do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.

Digitações

11.06.2019


Estarei pelo Brasil daqui a alguns dias, mais concretamente na Universidade de Brasília. Deixo o convite para a palestra que vou apresentar no dia 18, organizada pela Faculdade de Comunicação (FAC), o Grupo de Pesquisa em Literatura, Artes e Midias (LIAME), o Instituto de Letras (IL), e o Programa de Pós-Graduação em Literatura e Práticas Sociais (PósLit):

Esta palestra centra-se na fabricação de imagens em movimento no cinema digital. Este processo será discutido através de uma poética do trabalho, em vez de uma pura poética das formas, portanto de um estudo de processos que integra a produção na análise de filmes digitais. Influenciada pelo trabalho de Giuliana Bruno sobre a materialidade na cultura visual contemporânea, esta abordagem considera que a materialidade diz respeito à substância das relações materiais e não apenas aos materiais em si. Em três movimentos interligados que combinam discussão teórica com análise fílmica, esta palestra explora a digitalização como processo, o labor do digital e, finalmente, a produção cinematográfica digital. O argumento apresentado é o de que tornar o fabrico visível nos filmes digitais é transformar as suas imagens em movimento naquilo que tenho vindo a chamar de “imagens digitadas”, que podem ser relacionadas com o conceito de pós-digital. Isto é, que é o emprego das mãos que fabrica essas imagens, deixando uma série de marcas na sua composição e modulação, de gestos no sentido de Giorgio Agamben: o processo de tornar um meio visível enquanto tal.

As Kindled Wood

07.06.2019


Silent Light (Stellet Licht, 2007).

I am participating in the Early Career Conference in Catholic Theology and Catholic Studies, an event organised by the Centre for Catholic Studies at Durham University, with support from The Newman Association, The Catholic Record Society, and The Tablet on 12 June. My paper is called “As Kindled Wood: Imagery in the Thomistic Account of the Theological Virtues” and it is part of my dissertation for the MA (Res) in Theology at Durham. Here is the abstract:

In the Summa Theologica, Thomas Aquinas uses the image of wood on fire to discuss the theological virtues and the difference between the nature of human beings and that of God. He says that the nature of things can be defined in two ways: essentially and by participation. In essence, God and human beings have distinct natures and so the theological virtues whose object is God and divine nature transcends human creatures and their nature. But Thomas also argues that this sharp distinction is somehow blurred in the definition by participation that stresses how humans can take part in divine life. He writes: “as kindled wood partakes of the nature of fire […], after a fashion, man becomes a partaker of the Divine Nature, […] so that these virtues are proportionate to man in respect of the Nature of which he is made a partaker.”

This paper aims at meditating on the uses of this image in Thomas’s commentaries on the theological virtues. Kindled wood is used in an analogical sense (as) as well as a purposive sense (so that). This discussion relates to my research on the theological virtues in contemporary cinema and to the way in which the imagery of some films interrogate and deepen our understanding of these virtues. These cinematic examples, which I shall briefly explore, have similar functions to the image of kindled wood, but are more dense and complex. They are not analogical, but depictive, representational. Yet still (and this is a most important theological point, I think), a depiction of theological virtues or divine gifts is always analogical, in the sense that it resembles what it tries to describe or to render yet it’s still invariably different (such divine things cannot be fully described or rendered in detail) — as different as God and creature. They allow us to develop insights about these divine gifts through human portraits.