Emmanuelle Riva (1927-2017)

28.01.2017


Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima mon amour, 1959).

O Mundo Digital

24.01.2017


A palestra que vou apresentar na próxima segunda-feira na Escola Secundária Avelar Botero, em Coimbra, integra o Plano Nacional de Cinema e tem por objecto a digitalização do cinema e os mundos que emergem desse processo. Um agradecimento à professora Helena Dias Loureiro pelo convite que me dirigiu em nome da escola.

Serge Daney, O Cinema que Faz Escrever

21.01.2017

Maria Cabral (1941-2017)

16.01.2017


Besieged (O Cerco, 1970).

A Vida da Fantasia

13.01.2017


Super 8.

Foi publicado hoje o meu terceiro artigo para o jornal electrónico AbrilAbril. Pode ser lido aqui. Decidi escrever sobre uma obra cinematográfica que muito admiro, Super 8 (2011), realizado por J. J. Abrams, e sobre a ligação entre a fantasia e a vida. O filme será mostrado amanhã na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, às 15h00, no Salão Foz. A sessão integra a programação da “Cinemateca Júnior”.

Ecos na Solidão

09.01.2017


Gritos.


Estranhos Prazeres.

Que lugar para o espectador? Que lugar para a sua solidão? Há filmes contemporâneos que trabalham uma maior implicação de quem vê — da personagem, do espectador. Alfred Hitchcock disse uma vez que gostava de brincar com a assistência como se de um piano se tratasse. Mas esta ideia ainda pressupõe uma certa distância, eventualmente reconhecida e medida pelo espectador. Pelo contrário, o que filmes como Gritos (Scream, 1996) constroem é um espectador implicado por meio de um jogo conceptual e subtil. A cena que abre o filme tem uma dimensão ontológica. Uma rapariga (Drew Barrymore) tem o televisor ligado, faz pipocas, brinca com um conjunto de facas de cozinha — atende o telefone e ouve uma voz desconhecida. É ameaçada, mas a ameaça não tem corpo. O que a intimida saiu do filme de terror que ela se preparava para ver. As perguntas a que ela é obrigada a responder testam o conhecimento dela sobre este género de filmes, ou seja, o seu conhecimento sobre a sua situação. “A questão não é quem eu sou, mas onde estou”, diz-lhe a voz. A partir de um rigoroso uso de planos que não correspondem à visão dela, mas ao movimento do seu corpo no espaço, e depois da ruptura com a estabilidade visual, nomeadamente através da utilização de enquadramentos oblíquos, Wes Craven conseguiu criar uma verdadeira arquitectura da tensão e do medo. Ao furtar o lugar seguro ao espectador, o cinema confronta-o com a sua solidão. O espaço como conjunto de imagens sucessivas estreita-se na subjectividade. Em Estranhos Prazeres (Strange Days, 1995), um longo plano-sequência, totalmente subjectivo, mostra a fuga de um assaltante até à sua queda de uma cobertura alta. Mostra? Mostra ou fixa? Acompanha.

2016

01.01.2017


A Assassina.

Não vi todos os filmes estreados em Portugal ao longo de 2016 que queria. Mas guardo estes na memória para os revisitar mais tarde. · I didn’t see all the films released in Portugal throughout 2016 that I wanted. But I keep these in my memory to revisit them later.

99 Casas (99 Homes, 2014), real. Ramin Bahrani

À Sombra das Mulheres (L’Ombre des femmes (2015), real. Philippe Garrel

Agnus Dei: As Inocentes (Les Innocentes, 2016), real. Anne Fontaine

Amor & Amizade (Love & Friendship, 2016), real. Whit Stillman

Assassina, A (Cìkè Niè Yinniáng, 2015), real. Hsiao-Hsien Hou

Cemitério do Esplendor (Rak ti Khon Kaen, 2015), real. Apichatpong Weerasethakul

Conjuring 2 - A Evocação, The (The Conjuring 2, 2016), real. James Wan

Eu, Daniel Blake (I, Daniel Blake, 2016), real.·dir. Ken Loach

Filho de Saul, O (Saul fia, 2015), real.·dir. László Nemes

Fogo no Mar (Fuocoammare, 2016), real. Gianfranco Rosi

Lei do Mercado, A (La Loi du marché, 2015), real.·dir. Stéphane Brizé

Love Is Strange: O Amor é Uma Coisa Estranha (Love Is Strange, 2014), real. Ira Sachs

Nostalgia da Luz (Nostalgia de la luz, 2010), real. Patricio Guzmán

Primeiro Encontro, O (Arrival, 2016), real. Denis Villeneuve

Spotlight (2015), real. Tom McCarthy

Sully (2016), real. Clint Eastwood

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Lemonade (2016), real. Dikayl Rimmasch, Beyoncé Knowles Carter, Jonas Åkerlund, Kahlil Joseph, Melina Matsoukas, Mark Romanek, Todd Tourso