Estes filmes serão mostrados amanhã nas Sessões do Carvão, o primeiro às 18h30, o segundo às 21h30.
Se há cinema que pode ser considerado invisível é o cinema africano. A história permite entender a raiz desta invisibilidade. Os impérios pilharam os recursos de África, colonizaram-na para controlar os seus territórios, escravizaram muitos dos seus habitantes nativos. As culturas autóctones foram desvalorizadas e dissipadas em favor das culturas dos colonizadores. O cinema africano só surge verdadeiramente com os processos de libertação nacional, reflectindo conflitos e encontros de séculos. Este ciclo apresenta um panorama de grandes obras criadas por cineastas do Burkina Faso, do Chade, do Egipto, do Mali, da Mauritânia, do Senegal, e da Tunísia, que marcaram a história universal do cinema.